NOME CIENTÍFICO: AMAZONA BRASILIENSIS
NOME POPULAR: PAPAGAIO-DE-CARA-ROXA
Uma ave quase toda verde no meio da mata pode muito bem passar despercebida quando fica quieta e pousada.Mas se você tiver a oportunidade de procurar bem nas florestas do litoral de São Paulo até o Paraná, com sorte, pode encontrar o papagaio-de-cara-roxa. Ele existe apenas na Mata Atlântica e, embora se disfarce bem em meio ás folhas, exibe cores fortes em parte de sua plumagem. O alto da cabeça e a garganta são arroxeados-daí o seu nome-,a testa é vermelha,os lados da cabeça são azuis e a ponta da cauda é amarela-esverdeada.
O papagaio-de-cara-roxa,assim como outros papagaios,constrói seus ninhos em ocos de árvores.Seus ovos são brancos,arredondados e relativamente pequenos, sendo chocados, principalmente pelos machos.
Essas aves buscam alimentos nas copas das árvores altas e, ás vezes,em arbustos frutíferos. Preferem as sementes á sua polpa. É com o seu bico forte que o papagaio-de-cara-roxa, assim como outros papagaios, tritura as sementes dos frutos que come. Além de frutos,ele costuma se alimentar de brotos, flores e folhas macias. E ainda acontece de ele incluir na sua dieta alguns invertebrados, como insetos.
Assim como outros papagaios, o papagaio-de-cara-roxa é muito cobiçado como animal de estimação pela beleza de sua plumagem e pela sua capacidade de imitar palavras. A destruição da floresta onde vive e o comércio ilegal são as principais causas da ameaça e extinção da espécie. Entre os papagaios brasileiros,este é um dos que correm maior risco de desaparecer por conta da caça de seus filhotes, que são vendidos a preços alto dentro do país e no exterior.
Para colaborar com a preservação da espécie, é preciso conservar o ambiente onde vive e se reproduz o papagaio-de-cara-roxa e,também, ajudar a combater o comércio clandestino de animais silvestres. Se não comprarmos aves de traficantes de animais silvestres e passarmos adiante as informações sobre o que coloca em risco a vida do papagaio-de-cara-roxa, já estaremos contribuindo para que ele continue existindo.
Ramon Ventura
Departamento de ecologia
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Revista chc.
interessante este blog parabéns continue com suas postagens.
ResponderExcluirobrigado nobre
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