Nome popular: Arara Vermelha.
Nome científico: Ara chloropterus.
Peso: Peso variando entre 1,2 e 1,7 kg.
Tamanho: Pode variar de 90 a 100 centímetros.
Família: Psittacidae.
Habitat: Seu habitat preferido inclui áreas de floresta densa e bordas florestais.
Local onde é encontrado: Nativa das florestas tropicais da América do Sul, especialmente da Amazônia, mas também pode ser encontrada em partes do Pantanal, Mata Atlântica e cerradões do centro-oeste brasileiro.
Motivo da busca: Animal ameaçado de extinção.
Arara-vermelha (Ara chloropterus): Uma joia alada da fauna brasileira
A arara-vermelha (Ara chloropterus) é uma das mais impressionantes aves da fauna sul-americana, conhecida por sua exuberante plumagem e comportamento social cativante. Pertencente à família Psittacidae, esta espécie é frequentemente confundida com a araracanga (Ara macao), mas distingue-se por suas penas verdes nas asas e pela ausência de amarelo na plumagem.
A arara-vermelha é uma das maiores espécies de araras, com peso variando entre 1,2 e 1,7 kg e comprimento entre 90 e 100 centímetros. Sua plumagem é predominantemente vermelha, com toques de verde e azul nas asas e na cauda. O bico é forte, curvo e adaptado para quebrar sementes duras, uma de suas principais fontes de alimento.
Essa ave é nativa das florestas tropicais da América do Sul, especialmente da Amazônia, mas também pode ser encontrada em partes do Pantanal, Mata Atlântica e cerradões do centro-oeste brasileiro, além de países como Bolívia, Paraguai e Peru. Seu habitat preferido inclui áreas de floresta densa e bordas florestais, onde encontra abrigo e alimento em abundância.
A arara-vermelha é monogâmica e costuma formar pares para toda a vida. A reprodução ocorre geralmente entre novembro e fevereiro. A fêmea põe de 2 a 3 ovos em cavidades de árvores, e o período de incubação dura cerca de 28 dias. Após o nascimento, os filhotes permanecem no ninho por até 3 meses, sob os cuidados dos pais.
Sua dieta é composta principalmente por sementes, frutos, castanhas, flores e brotos. A arara-vermelha tem um papel ecológico fundamental na dispersão de sementes, contribuindo para a regeneração das florestas.
Apesar de ainda ser considerada uma espécie de menor preocupação pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), a arara-vermelha enfrenta sérios riscos. As principais ameaças incluem:
Desmatamento e fragmentação de habitat. Tráfico ilegal de animais silvestres, especialmente de filhotes. Caça, em algumas regiões.
A redução de seu habitat natural, aliada à pressão do comércio ilegal, tem impactado diretamente as populações selvagens, especialmente em áreas fora da Amazônia.
São aves extremamente inteligentes e sociáveis, vivendo em bandos e comunicando-se com vocalizações potentes.
Possuem excelente memória e capacidade de aprendizado, sendo frequentemente vistas em programas de educação ambiental.
Podem viver até 50 anos na natureza e até mais em cativeiro.
A arara-vermelha é um símbolo da biodiversidade brasileira e da riqueza das florestas tropicais. Preservar essa espécie é essencial não apenas por sua beleza, mas também pelo papel que desempenha no equilíbrio dos ecossistemas. Investir em educação ambiental, projetos de conservação e no combate ao tráfico de animais é fundamental para garantir que futuras gerações possam admirar essa magnífica ave em seu habitat natural.
Ramon Ventura.
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