Nome popular: sapo-cururu
Nome científico: Rhinella icterica
(antiga nomenclatura: Bufo ictericus)
Tamanho: Os machos têm cerca de 13 cm, as fêmeas chegam a 18 cm.
Peso: 400 gramas (macho) e 1,5 quilo (fêmea).
Habitat: A espécie está presente em diversos habitats, desde florestas fechadas, como a Mata Atlântica, a áreas abertas, como o Cerrado, podendo viver, inclusive, em áreas urbanizadas, onde é mais frequente. Pode ser encontrada nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, nas províncias de Misiones e Corrientes da Argentina e no leste do Paraguai, estando sempre em uma altitude entre o nível do mar e os 1 200 metros.
Local onde é encontrado: É encontrado nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, no Paraguai e norte da Argentina
Estado de conservação: “pouco preocupante” na lista vermelha da IUCN e não consta da Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção
As pessoas costumam ter medo dele, mas, além de inofensivo, ele é extremamente útil para nós. Em tempos de dengue, zika, chikungunya e febre amarela, o sapo-cururu é uma eficientíssima arma contra os mosquitos. No período de três meses, um único sapo adulto é capaz de acabar com 10 mil insetos. E é por isso que é comum ele aparecer nas nossas casas: a iluminação de ruas e residências atrai muitos insetos, o que é um banquete para os sapos.
E não é só de mosquitos que o sapo-cururu vive. Ele é um insetívoro que se alimenta também de lesmas e caramujos, pragas em hortas. Até pequenos roedores entram na sua dieta.
Os machos da espécie são menores que as fêmeas. Eles têm cerca de 13 cm, enquanto elas chegam a 18 cm. É um anfíbio de grande porte. Também é possível diferenciar machos de fêmeas pela coloração. Os machos são castanho-alaranjados e as fêmeas são manchadas de preto, branco, cinza e castanho. Como todo sapo, machos e fêmeas têm a pele cheia de verrugas. E como todo anfíbio anuro (sem cauda), adora a umidade, pois precisa manter a sua pele sensível sempre úmida.
O sapo-cururu é encontrado nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, no Paraguai e norte da Argentina. Só que em muitos lugares já é raro ver este anfíbio nativo. Ele procria em lagoas que têm sofrido com poluição e drenagens.
Na época reprodutiva, o sapo-cururu vai para áreas de lagoas, de águas paradas. A desova é feita em grandes cordões gelatinosos de alguns metros de comprimento com milhares de ovos escuros em áreas rasas da água. Os girinos vivem em grupos..
E sabe aquela história de que não é pra mexer no sapo senão ele faz xixi nos seus olhos? Mentira! Ele libera sim um muco tóxico por glândulas da pele, mas não espirra nada em ninguém e só faz isso como artifício de defesa, quando se sente estressado. Algumas pessoas são sim sensíveis ao contato com essa substância e podem ter irritação na pele, mas nada de mais grave.
Ramon Ventura
Por Luciana Ribeiro
lucianaribeiro@faunanews.com.br
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