quinta-feira, 7 de junho de 2018

PAU ROSA

(Foto: chris_diewald)
Nomes popular: Pau-rosa.

Nome científico: Aniba rosaeodora.

Tamanho: podendo atingir 20 a 30 metros de altura e diâmetro de até 60 cm.

Família: Lauraceae

Habitat: Em florestas de terra firme da Amazônia, preferindo solos bem drenados e sombreados.

Onde ocorre: É encontrada em diversos estados da região Norte do Brasil, com maior incidência no Amazonas, Pará, Amapá e Acre.

Motivo da busca: Ameaçada de extinção!

Pau-rosa (Aniba rosaeodora): Aroma ameaçado da Amazônia

O Pau-rosa, de nome científico Aniba rosaeodora, é uma árvore nativa da Floresta Amazônica, conhecida por seu perfume marcante e pelo óleo essencial extraído de sua madeira e folhas. Pertencente à família Lauraceae, essa espécie é símbolo de beleza natural e riqueza aromática, mas enfrenta sérios riscos de extinção.

O Pau-rosa é uma árvore de médio a grande porte, podendo atingir 20 a 30 metros de altura e diâmetro de até 60 cm. Sua copa é densa e arredondada, e a casca, quando cortada, exala um cheiro adocicado e intenso, típico do óleo de Pau-rosa. As flores são pequenas e aromáticas, e os frutos, do tipo drupa, servem de alimento para diversas espécies de fauna amazônica.

Essa espécie ocorre principalmente em florestas de terra firme da Amazônia, preferindo solos bem drenados e sombreados. É encontrada em diversos estados da região Norte do Brasil, com maior incidência no Amazonas, Pará, Amapá e Acre, além de países vizinhos como Guiana e Colômbia.

O Pau-rosa tornou-se altamente valorizado por conta do óleo essencial rico em linalol, utilizado amplamente na indústria de perfumes, cosméticos e aromaterapia. O óleo é extraído da madeira por destilação a vapor e é um dos ingredientes principais de fragrâncias famosas em todo o mundo.

O intenso processo de exploração madeireira desde o século XX levou o Pau-rosa à condição de espécie ameaçada de extinção. A extração do óleo, tradicionalmente feita a partir do corte da árvore inteira, reduziu drasticamente suas populações naturais. A regeneração da espécie é lenta, e muitos indivíduos extraídos eram jovens, o que agravou ainda mais sua vulnerabilidade.

Hoje, Aniba rosaeodora consta na Lista Vermelha da IUCN e no Anexo II da CITES, que regula o comércio internacional da espécie. No Brasil, seu corte e comercialização são controlados por órgãos ambientais como o IBAMA, exigindo planos de manejo sustentável para sua utilização legal.

Nos últimos anos, avanços na extração sustentável, como o uso de galhos e folhas ao invés de derrubar a árvore, vêm sendo implementados por comunidades extrativistas e apoiados por pesquisas científicas. Projetos de reflorestamento e educação ambiental também são fundamentais para preservar essa espécie única.

A proteção do Pau-rosa é essencial não apenas por seu valor comercial, mas pela biodiversidade que representa. Sua conservação é parte do compromisso com a Amazônia viva, equilibrada e sustentável.

Ramon Ventura.

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