Nome popular: Jequitibá-rosa.
Nome científico: Cariniana legalis.
Tamanho: Podendo atingir até 60 metros de altura e 4 metros de diâmetro de tronco
Família: Lecythidaceae.
Habitat: Florestas pluviais de terras baixas e de encostas.
Onde ocorre: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, além de ocorrências pontuais no Espírito Santo e sul da Bahia.
Motivo da busca: Ameaçada de extinção!
Jequitibá-rosa (Cariniana legalis): o gigante centenário das florestas brasileiras
O Jequitibá-rosa, de nome científico Cariniana legalis, é uma das árvores mais majestosas e emblemáticas da flora brasileira. Considerada um verdadeiro símbolo das florestas tropicais, essa espécie centenária representa não apenas grandiosidade em porte, mas também um alerta sobre os riscos do desmatamento e da perda de biodiversidade.
Pertencente à família Lecythidaceae, o Jequitibá-rosa é uma das maiores árvores nativas do Brasil, podendo atingir até 60 metros de altura e 4 metros de diâmetro de tronco. Com casca espessa, tronco ereto e imponente, sua copa é ampla e alta, sobressaindo-se no dossel das florestas tropicais.
Seu nome "jequitibá" vem do tupi e significa "gigante da floresta" — uma definição adequada para uma árvore que pode viver mais de mil anos e que é, muitas vezes, comparada às sequoias norte-americanas por seu porte monumental.
O Jequitibá-rosa é nativo da Mata Atlântica, um dos biomas mais biodiversos e também mais ameaçados do planeta. Seu habitat natural são as florestas pluviais de terras baixas e de encostas, onde encontra condições ideais de umidade, solo profundo e clima tropical úmido.
Atualmente, essa espécie é encontrada de forma fragmentada nos estados do Sudeste e Sul do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, além de ocorrências pontuais no Espírito Santo e sul da Bahia.
Por seu porte e longevidade, o Jequitibá-rosa exerce papel fundamental no ecossistema:
Serve de refúgio e habitat para diversas espécies de fauna, incluindo aves, mamíferos e insetos. Contribui com a regulação climática e do ciclo da água. Favorece o sequestro de carbono, ajudando no combate às mudanças climáticas.
Sua presença indica áreas bem preservadas e de alta importância ecológica.
O Jequitibá-rosa está atualmente ameaçado de extinção, principalmente devido à:
Devastação da Mata Atlântica, que perdeu mais de 85% de sua cobertura original. Exploração madeireira, já que sua madeira é de alta qualidade e amplamente utilizada na construção civil e mobiliário. Fragmentação de habitat, que dificulta a regeneração natural da espécie e a dispersão de sementes. Lentidão no crescimento, o que torna a reposição natural da espécie extremamente demorada.
Mesmo com leis que protegem árvores centenárias, muitos exemplares foram abatidos antes da conscientização ambiental ganhar força no país.
Algumas árvores de Jequitibá-rosa são monumentos naturais tombados, como os famosos exemplares em Santa Rita do Passa Quatro (SP) e em Vassununga, considerados os maiores do Brasil.
O cultivo da espécie é possível em projetos de reflorestamento, mas requer espaço, tempo e condições ambientais adequadas.
Sua florada é discreta, e os frutos são cápsulas lenhosas que se abrem para liberar sementes com asas, dispersas pelo vento.
O Jequitibá-rosa (Cariniana legalis) é mais que uma árvore monumental — é um símbolo vivo da riqueza e fragilidade da Mata Atlântica. Proteger essa espécie é investir no futuro das florestas e garantir que as próximas gerações possam admirar a imponência e o legado de um dos maiores tesouros naturais do Brasil.
Ramon Ventura.
muito bom, tomara q as pessoas cuidem dessa bela árvore
ResponderExcluirObrigado pela visita
ResponderExcluirAjudem pfv P: motivo de ameaça do jequitibá
ResponderExcluirObrigado pela visita. Sim todos podem ajudar. Uma investigação simples: Ao comprar madeira em alguma loja de material de construção, exija o certificado da origem da madeira. Veja se ela é de local de reflorestamento.
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