Nome científico: Hyphessobrycon flammeus.
Nomes populares: Engraçadinho, Flame tetra, Von Rio Tetra
Família: Characidae
Ordem: Characiformes
Tamanho médio: 4cm
Local onde é encontrado: Brasil (Rio de Janeiro)
Habitat: brejos, lagos e riachos
Motivo da Busca: Animal ameaçado de extinção!
Ele vive somente em brejos, lagos e riachos do Rio de
Janeiro. Seu nome popular é engraçadinho, talvez porque, sendo ele todo
vermelho, chame a atenção e seja considerado bem bonitinho.
O engraçadinho vive de quatro anos em cardumes com muitos indivíduos.
Tem o habito de ficar entre as plantas de riachos de correnteza fraca, nos
quais as águas apresentam temperatura amena, que variam de 22ºC a 28ºC. A
espécie habita profundidades que não ultrapassam 50 centímetros. Sua alimentação
inclui pequenos insetos, vermes, crustáceos e algumas plantas.
Embora sejam animais de comportamento tranquilo, de vez em
quando os engraçadinhos se desentendem, as brigas acontecem quando os machos
disputam a liderança dentro do cardume.
Falando em machos, descobrir o sexo dos peixes não é tarefa
das mais fáceis. Entre os engraçadinhos, porém, as chances de acerto são altas.
É que as fêmeas são maiores do que os machos e têm a barriga mais inchada. Eles,
por sua vez, são mais coloridos e apresentam uma borda preta nas nadadeiras.
A espécie é ovípara – isso quer dizer que os filhotes se
desenvolvem em ovos fora do corpo da mãe. A reprodução ocorre quando o macho
paquera a fêmea, que coloca de 200 a 330 ovos em pedras, plantas ou troncos no
fundo da água. Aí, então, o macho expele seu esperma para fecundar os ovos. Dentro
de dois a três dias, os ovos eclodem e os engraçadinhos filhotes saem nadando!
Por sua beleza, a espécie é muito procurada por
colecionadores de peixes e exportado para vários países da Europa e também para
os Estados Unidos. A comercialização contribuiu para que o engraçadinho se
tornasse um dos peixes mais raros dos riachos e brejos do Rio de Janeiro. Mas esse
não é o único problema relacionado a ele: a poluição e destruição do ambiente
em que vive também ameaçam a sua existência.
Ramon ventura
Jean Carlos Miranda,
Raquel Costa e
Rosana Mazzoni.
Laboratório de Ecologia de peixes,
Universidade do estado do Rio de Janeiro.
Revista CHC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário