
Nome científico: Pteroglossus bitorquatus
Peso: 180 a 230 g
Tamanho: 36 a 41 cm de comprimento
Habitat: Florestas tropicais e subtropicais
Local onde é encontrado: Região amazônica (Pará, Maranhão, Tocantins)
Motivo da busca: Animal ameaçado de extinção
Ramon Ventura
Araçari-de-pescoço-vermelho: a importância de preservar esta espécie da fauna brasileira
O araçari-de-pescoço-vermelho, conhecido cientificamente como Pteroglossus bitorquatus, é uma ave da família Ramphastidae, a mesma dos tucanos. Com plumagem vibrante e aparência marcante, essa espécie desempenha um papel essencial nos ecossistemas em que vive, especialmente na dispersão de sementes e no equilíbrio das cadeias alimentares.
O araçari-de-pescoço-vermelho pesa, em média, entre 180 e 230 gramas e mede cerca de 36 a 41 centímetros de comprimento. Seu nome popular vem da coloração vermelha intensa presente na região do pescoço, contrastando com o verde-escuro do corpo e o bico longo e curvo, característico do grupo.
Essa ave habita principalmente florestas tropicais e subtropicais. É encontrada em áreas de floresta úmida na região amazônica, especialmente nos estados do Pará, Maranhão e Tocantins, no Brasil. Prefere viver em copas de árvores densas, onde encontra alimento e locais seguros para nidificação.
O araçari-de-pescoço-vermelho possui uma dieta predominantemente frugívora, alimentando-se de frutas silvestres como figos e frutos de palmeiras. No entanto, também consome insetos, pequenos vertebrados e ovos de outras aves, o que o torna um importante controlador de populações e disseminador de sementes em seu habitat.
A reprodução ocorre em cavidades de árvores, onde a fêmea põe de 2 a 4 ovos. O período de incubação dura cerca de 16 dias, e tanto o macho quanto a fêmea participam da alimentação dos filhotes, que permanecem no ninho por até 6 semanas antes de se tornarem independentes.
O araçari-de-pescoço-vermelho está classificado como vulnerável à extinção na Lista Vermelha da IUCN. A principal ameaça à sua sobrevivência é a perda de habitat causada pelo desmatamento, especialmente na Amazônia oriental. A fragmentação florestal reduz a disponibilidade de alimentos, locais de nidificação e dificulta a dispersão natural da espécie.
Além disso, a caça ilegal e o comércio de aves silvestres também impactam negativamente sua população, apesar de serem práticas proibidas por lei.
A conservação do araçari-de-pescoço-vermelho é um exemplo claro da necessidade de integrar a biodiversidade ao conteúdo da educação ambiental. Ao ensinar sobre espécies ameaçadas, promove-se a conscientização sobre o impacto das ações humanas na natureza e o valor da preservação dos ecossistemas.
Ramon Ventura
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