A pitomba (ou o pitombo ) é o fruto da pitombeira (Talisia esculenta), árvore presente desde a Região Amazônica até a Mata Atlântica, do Nordeste do Brasil ao Rio de Janeiro, na parte ocidental da Floresta Amazônica, entre os biomas Mata Atlântica e Caatinga e nos cerrados e cerradões do centro-oeste.
Mas não é exclusiva do Brasil, podendo ser encontrada na Bolívia, no Paraguai, na Colômbia e no Peru. A árvore chega a ter até doze metros de altura.
Seus frutos, drupas, são comestíveis, saborosos e muito consumidos tanto pelo homem como pela fauna. A pitomba possui em geral um a dois caroços revestidos por uma camada fina e suculenta, adocicada e um pouco ácida. Quando madura, a fruta tem a cor laranja e em média cerca de três centímetros.
Estes frutos são comercializados nas feiras das regiões Norte e Nordeste no Brasil, sendo muito procurados por pássaros e amplamente cultivados em pomares domésticos por todo o país.
Dá nome a uma tradicional festa pernambucana, a Festa da Pitomba, que pega carona na tradicional Festa de Nossa Senhora dos Prazeres, umas das mais antigas Manifestações Religiosas brasileiras. A festa acontece logo Após a Semana Santa, na região de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, durante os dez dias seguintes á Páscoa, bem na época da safra da Pitomba.
Elas são muitos recomendadas para arborização urbana e recomposição de Matas.
O futuro da pitomba é preocupante. Como toda planta da Floresta Atlântica, tem cultura extrativista e não existe recomposição em determinadas áreas. Por isso, existe o perigo de ela entrar em processo de extinção.
Ramon Ventura
Ciências hoje
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