Nome científico: Galeandra cristata.
Tamanho: Não ultrapassa 30 a 40 centímetros de altura.
Família: Orchidaceae.
Habitat: Habita áreas abertas ou parcialmente sombreadas, crescendo frequentemente sobre solos bem drenados ou em substratos de rochas e árvores (epífita ou rupícola, dependendo do ambiente).
Onde ocorre: É encontrada em regiões de Cerrado e mata de transição, com registros principalmente nos estados do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.
Motivo da busca: Ameaçada de extinção!
Galeandra cristata: a elegância discreta de uma orquídea ameaçada
A Galeandra cristata, conhecida popularmente apenas como Galeandra, é uma orquídea brasileira de rara beleza e grande valor ecológico. Integrante da numerosa e fascinante família Orchidaceae, esta espécie se destaca por suas flores delicadas e seu papel no equilíbrio dos ecossistemas onde ocorre.
Trata-se de uma orquídea de pequeno porte, que geralmente não ultrapassa 30 a 40 centímetros de altura. Suas flores, embora pequenas, são marcantes, com formatos peculiares e tonalidades que variam entre o lilás e o púrpura, muitas vezes com detalhes esbranquiçados e um labelo com cristas — característica que dá origem ao nome científico cristata.
A Galeandra cristata habita áreas abertas ou parcialmente sombreadas, crescendo frequentemente sobre solos bem drenados ou em substratos de rochas e árvores (epífita ou rupícola, dependendo do ambiente). É encontrada em regiões de Cerrado e mata de transição, com registros principalmente nos estados do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, além de algumas ocorrências em países vizinhos da América do Sul.
Infelizmente, essa orquídea está ameaçada de extinção, principalmente pela destruição de seu habitat natural, causada pelo avanço da agricultura, da mineração e da urbanização. A coleta ilegal de exemplares silvestres também é um fator que compromete sua permanência na natureza.
Além de sua beleza, a Galeandra cristata é importante para a manutenção de polinizadores especializados, com os quais mantém relações de dependência. Sua conservação é essencial para a saúde dos ecossistemas do Cerrado e das florestas onde ocorre.
A preservação da espécie depende de ações integradas, como fiscalização contra o tráfico de orquídeas, criação de áreas protegidas, incentivo ao cultivo legal e pesquisa científica voltada à reprodução em cativeiro.
Ramon Ventura.
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