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Nome científico: Leontopithecus chrysopygus.
Nome popular: Mico leão preto.
Família: Callithrichidae.
Classe: Mammalia.
Ordem: Primates.
Tamanho médio: Medindo aproximadamente 30 cm com a cauda de 40 cm.
Peso: Em média 600 gramas
Local onde é encontrado: região Sul do Estado de São Paulo.
Habitat: É um animal endêmico da Mata Atlântica, ocorrendo em florestas semi-decíduas.
Motivo da Busca: Animal ameaçado de extinção!
É um primata de pequeno porte. Possui a pelagem muito abundante e brilhante principalmente ao redor da cabeça como uma juba, daí o nome de Mico leão. A cor é predominantemente preta com tons de castanho amarelado na região lombar e na base da cauda. A pele do rosto é quase nua, apresentando pés e mãos de cor negra. Não existe diferença entre machos e fêmeas. Alimentam-se basicamente de invertebrados, frutos, sementes, flores e pequenos vertebrados como rãs, lagartixas, filhotes de aves. Vivem em grupos de 2 a 7 indivíduos, e à noite dormem em buracos nos troncos das árvores. A gestação dura cerca de 4 meses e os nascimentos ocorrem geralmente à noite, entre os meses de setembro e novembro, sendo dois filhotes por ano. O período reprodutivo começa aproximadamente aos 2 anos.
É um animal endêmico da Mata Atlântica, ocorrendo em florestas semi-decíduas, altas florestas de brejo e floresta arbustiva, na margem norte do rio Paranapanema, oeste do rio Paraná e trechos do rio Tietê. Hoje está restrito à região sul do estado de São Paulo, compreendendo os municípios de Teodoro Sampaio e Gália. A espécie encontra-se protegida no Parque Estadual do Morro do Diabo/SP, na Reserva Estadual de Caetetus/SP e na Estação Ecológica do Mico preto/SP.
O mico leão preto é uma espécie que corre risco de extinção, sendo classificado como "em perigo" pela União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), apesar de já ter sido classificado na categoria "criticamente em perigo" em listas anteriores. Existe considerável esforço em preservar a espécie, como a translocação de indivíduos e implantação de corredores ecológicos, o que justifica a atual classificação da IUCN. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), no Brasil, classifica a espécie como "criticamente em perigo", mas a espécie é considerada como "em perigo" na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo.
Sua distribuição geográfica foi drasticamente reduzida por conta do desmatamento, e hoje o mico-leão-preto ocorre em apenas nove fragmentos de floresta, com a maior população ocorrendo no Parque Estadual Morro do Diabo. A população nesta unidade de conservação é de cerca de 820 indivíduos, e é a única viável a longo prazo: na Estação Ecológica dos Caetetus, a população é de cerca de 40, e os fragmentos restantes não somam mais do que 130 indivíduos, em subpopulações que não ultrapassam 20 indivíduos. Existe projetos de reprodução em cativeiro, e por conta disso, a população cativa, que era estimada em 112 indivíduos está crescendo.
Grande parte de seu habitat foi destruído no início do século XX, e a espécie foi considerada extinta por 65 anos, até a redescoberta de uma pequena população no Parque Estadual Morro do Diabo, por Adelmar Coimbra-Filho, em 1970. A situação da espécie poderia ser menos crítica visto que na década de 1940, foi criada a Grande Reserva do Pontal do Paranapanema, o Parque Estadual Morro do Diabo e a Reserva Lagoa São Paulo, todas unidades de conservação integral que protegeriam mais de 3 000 km² de floresta na área de distribuição geográfica do mico leão preto: apesar disso, a região foi desmatada, restando apenas o Parque Estadual Morro do Diabo, que possui pouco menos de 350 km². Após esses grandes desmatamentos, a construção da Usina Hidrelétrica de Rosana, no rio Paranapanema, inundou áreas do parque estadual que eram habitat do mico-leão, diminuindo ainda mais a área de ocorrência. Em 1984, o Instituto de Pesquisas Ecológicas realizou os primeiros estudos da espécie e até hoje é responsável por projetos de manejo de meta população, implantação de corredores ecológicos e educação ambiental, na região do Pontal do Paranapanema.
Uma notícia boa para alegrar a todos nós, é que ocorreu neste fim de ano. Dois filhotes de mico leão preto nasceram no Centro de Conservação da Fauna Silvestre de São Paulo.
Ramon Ventura
Com informações da Wikipedia.
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