Nome científico: Gymnotus Pantherinus.
Nome popular: Sarapó
Seu tamanho é cerca de 13 centímetros, seu corpo é alongado e liso, que o ajuda na hora de se esconder e de procurar alimentos entre rochas, troncos e sob a vegetação debaixo d´água.
É nos Riachos costeiros da Mata Atlântica no Sudeste do Brasil que este pequeno Peixe vive. Sua referência é por águas frescas e calmas. Quando encontra correnteza mais fortes, ele se enterra para se proteger.
O Sarapó é um peixe de hábito noturno, de dia vive escondido e a noite aproveita a escuridão para sair, reproduzir e procurar seu alimento preferido: insetos aquáticos! Como no escuro no escuro não pode enxergar muita coisa, esse peixe, ao perceber a presença de uma presa, produz uma pequena descarga elétrica que paralisa o seu alo e o torna o fácil de capturar.
O Sarapó é um peixe-elétrico, mas diferente de seus parentes- como o peixe Poraquê, cujo choque pode um homem adulto desmaiar-, a eletricidade produzida pelo sarapó é suficiente apenas para ajudá-la a capturar os tais insetos aquáticos que costuma comer.
No que diz respeito a reprodução, a fêmea do Sarapó coloca cerca de mil ovos de uma vez. Parece muito, mas após o ataque de um predador pode não sobrar ovo algum. Para protege-los, o pai mantém todos juntos em um ninho e estão sempre por perto.
Se naturalmente já é difícil para o sarapó chegar à idade adulta, imagine se os rios que eles habitam sofressem com o contínuo lançamento de esgoto, a poluição e o assoreamento, isto é, com a obstrução que resultado do desmatamento? Pois exatamente isso que está acontecendo.
Os pesquisadores sabem muito pouco ainda sobre o Sarapó, mas concordam em um ponto: a espécie já se encontra ameaçada de extinção.
Ramon Ventura
Departamento de Ecologia Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Revista chc.
Ramon Ventura
Departamento de Ecologia Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Revista chc.
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