Nome científico: Dicypellium caryophyllaceum.
Tamanho: Pode atingir 25 a 40 metros de altura.
Família: Lauraceae.
Habitat: Habita florestas de terra firme da região amazônica, especialmente em áreas sombreadas e bem drenadas.
Onde ocorre: Pode ser encontrada principalmente no Brasil, nos estados do Amazonas, Pará e Amapá.
Motivo da busca: Ameaçada de extinção!
Pau-cravo (Dicypellium caryophyllaceum): uma joia aromática da floresta amazônica
O pau-cravo, conhecido cientificamente como Dicypellium caryophyllaceum, é uma árvore nativa da Amazônia que se destaca não apenas por sua imponência, mas também por suas propriedades aromáticas e importância ecológica. Pertencente à família Lauraceae, a mesma do louro e da canela, essa espécie é reconhecida pelo perfume marcante que lembra o cravo-da-índia, o que lhe confere grande valor econômico e cultural.
O pau-cravo é uma árvore de grande porte, que pode atingir 25 a 40 metros de altura, com tronco reto, casca escura e folhas coriáceas. Uma das principais particularidades dessa espécie está na madeira e nas folhas, que exalam um aroma característico semelhante ao cravo, devido à presença de compostos como o eugenol. Por conta disso, é utilizada tradicionalmente na medicina popular e na perfumaria artesanal.
Essa espécie habita florestas de terra firme da região amazônica, especialmente em áreas sombreadas e bem drenadas. Pode ser encontrada principalmente no Brasil, nos estados do Amazonas, Pará e Amapá, mas também há registros em países vizinhos, como a Guiana Francesa.
O pau-cravo está ameaçado de extinção, sobretudo pela extração ilegal de madeira aromática e pela perda de habitat causada pelo desmatamento. A exploração madeireira predatória e a expansão da fronteira agropecuária vêm reduzindo consideravelmente suas populações naturais, tornando a regeneração da espécie cada vez mais difícil.
Além de seu valor comercial, o pau-cravo tem relevância ecológica, pois compõe a diversidade de árvores da floresta e serve de abrigo e alimento para diversas espécies da fauna amazônica. Sua conservação é essencial para manter o equilíbrio ecológico do bioma. Medidas de proteção, como a criação de áreas de conservação, políticas de manejo florestal sustentável e incentivo à pesquisa científica, são fundamentais para garantir sua sobrevivência.
Ramon Ventura.
A foto não corresponde à espécie em questão
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