Nomes populares: jupará, macaco-da-meia-noite, macaco-da-noite
Nome científico: Potos flavus
Tamanho: Mede entre 39 e 55 cm, sem contar a longa cauda
Peso: Seu peso varia entre 1,4 e 4,6 kg
Habitat: Habita o topo das grandes arvores.
Local onde é encontrado: Do México até o Estado de São Paulo. No Brasil, ele ocorre principalmente na bacia amazônica até o norte do Mato Grosso, mas também pode ser visto na Mata Atlântica.
Estado de conservação: “pouco preocupante” na lista vermelha da IUCN e não consta da Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção
É um macaco? Um gato? Um ursinho? Não! É o jupará, um carnívoro da mesma família do guaxinim e do quati, a Procyonidae. Mas certamente a cauda preênsil, o rosto redondo, os olhos grandes e redondos, as orelhas também redondas e seu estilo de vida são muito mais de um primata que de um carnívoro.
O corpo do jupará mede entre 39 e 55 cm, sem contar a longa cauda, e os machos são um pouco maiores que as fêmeas. A pelagem é mais escura no dorso e mais clara na região ventral, em tons que vão do marrom ao amarelo. E uma característica bastante peculiar deste mamífero é sua longa e estreita língua. Com ela, o jupará se alimenta de insetos e até mesmo de néctar e mel, apesar de serem os frutos o prato principal de sua dieta. E com frutos e néctar na alimentação, ele acaba desempenhando o importante papel de dispersor de sementes e polinizador.
A distribuição geográfica do jupará vai do México até o Estado de São Paulo. No Brasil, ele ocorre principalmente na bacia amazônica até o norte do Mato Grosso, mas também pode ser visto na Mata Atlântica.
Esse curioso animal tem hábitos noturnos, o que faz com que seja raro vê-lo e explica seus nomes populares. Durante o dia ele dorme nos ocos das árvores. É totalmente arborícola, vivendo de galho em galho na copa de árvores altas.
Com um ano e meio, um macho já está pronto para reproduzir. A maturidade sexual da fêmea vem um pouco depois, aos dois anos. A gestação da espécie dura entre 98 e 120 dias e normalmente nasce um filhote por vez, eventualmente chegando a até quatro crias. Com sete semanas, os filhotes já se penduram nos galhos pela cauda.
Infelizmente, o jupará é um dos silvestres criados como animal de estimação. Além disso, é caçado por causa de sua carne e alguns povos indígenas usam sua pele na confecção de adornos, como também a destruição de seu habitat. Assim, apesar da espécie não integrar as listas de risco de conservação, ela sofre ameaças antrópicas.
Ramon Ventura
Luciana Ribeiro
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