
Nome popular: Jacarandá-da-Bahia.
Nome científico: Dalbergia nigra.
Tamanho: Entre 20 a 30 metros de altura.
Família: Fabaceae.
Habitat: em áreas de florestas pluviais e estacionais da Mata Atlântica. Prefere solos bem drenados e ricos em matéria orgânica, sendo encontrada tanto em áreas de encosta quanto em regiões mais planas.
Onde ocorre: Ocorre naturalmente nos estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Motivo da busca: Ameaçada de extinção.
Jacarandá-da-Bahia (Dalbergia nigra): Uma Joia da Flora Brasileira
O Jacarandá-da-Bahia, cientificamente conhecido como Dalbergia nigra, é uma espécie arbórea nativa do Brasil, admirada tanto por sua beleza quanto por sua madeira de alto valor comercial. Pertencente à família Fabaceae, essa árvore é considerada uma das mais emblemáticas do bioma Mata Atlântica.
O Jacarandá-da-Bahia pode atingir entre 20 a 30 metros de altura, com tronco reto, cilíndrico, de casca escura e sulcada. Suas folhas são compostas, com folíolos pequenos e delicados, e suas flores, geralmente brancas ou esbranquiçadas, são agrupadas em inflorescências discretas. Os frutos são vagens achatadas, típicas das leguminosas.
Essa espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo naturalmente nos estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, em áreas de florestas pluviais e estacionais da Mata Atlântica. Prefere solos bem drenados e ricos em matéria orgânica, sendo encontrada tanto em áreas de encosta quanto em regiões mais planas.
Além de seu papel ecológico como parte integrante das florestas tropicais, o Jacarandá-da-Bahia é conhecido mundialmente por sua madeira nobre, de coloração escura, veios marcantes e excelente resistência, sendo muito utilizada na fabricação de móveis de luxo, instrumentos musicais e marchetaria. Justamente por isso, a espécie foi intensamente explorada ao longo do século XX, o que contribuiu drasticamente para sua redução populacional.
O Jacarandá-da-Bahia está gravemente ameaçado de extinção, e é uma das espécies arbóreas mais vulneráveis do Brasil. A principal causa de seu declínio é a exploração ilegal de sua madeira, extremamente valorizada no mercado internacional. Durante décadas, a retirada predatória, sem reposição, devastou populações inteiras da espécie.
Além da extração madeireira, a destruição do habitat natural, devido à expansão urbana, agropecuária e à fragmentação da Mata Atlântica, intensificou a vulnerabilidade da espécie. Estima-se que menos de 10% da cobertura original da Mata Atlântica permanece em estado preservado, o que dificulta a regeneração natural do Jacarandá-da-Bahia.
Em resposta a esse cenário, a Dalbergia nigra foi incluída na Lista Vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), como espécie vulnerável. No Apêndice I da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção), o que proíbe o comércio internacional da madeira da espécie, salvo em casos excepcionais. Na lista oficial de espécies ameaçadas do IBAMA, com restrições rigorosas de manejo e corte.
Atualmente, várias iniciativas têm buscado preservar o Jacarandá-da-Bahia: Projetos de reflorestamento e viveiros especializados na produção de mudas certificadas. Reservas particulares e unidades de conservação onde a espécie é protegida. Pesquisas genéticas e bancos de sementes, com o objetivo de manter a diversidade genética da espécie. Campanhas educativas, alertando sobre a importância da preservação da biodiversidade da Mata Atlântica.
A sobrevivência do Jacarandá-da-Bahia depende diretamente da ação conjunta entre órgãos governamentais, ONGs, cientistas e da conscientização da sociedade, para garantir que essa árvore símbolo da riqueza natural brasileira não desapareça das florestas.
O nome "Jacarandá" é usado popularmente para diversas espécies com madeira escura, mas o verdadeiro Jacarandá-da-Bahia é apenas a Dalbergia nigra. Sua madeira foi uma das mais exportadas pelo Brasil no século XIX, sendo altamente valorizada na Europa. Hoje, exemplares antigos da árvore são preservados em jardins botânicos e áreas de conservação como relíquias da biodiversidade brasileira.
Ramon Ventura
Achei a arvore jacaranda muito fofis ela e hiper mega linda, o jacaranda lilas para mim e o mais bonito e e a partir de agora a arvore mais bonita que ja vi.
ResponderExcluirSASSA
nossa mesmo eu fazendo um trabalho estou me divertindo
ResponderExcluirtbm estou fazendo so não sei ond achar a fauna e flora dela
Excluirgente que lindo o ja...
ResponderExcluirbjs!
Apreciei seu artigo, pois compartilho o mesmo sentimento e preocupação c esse assunto tão sério q é o problema das espécies d nossa flora nativa, ameaçadas d extinção. Sou artesão, e recentemente tive o imenso prazer d trabalhar um belo porta-jóias em jacarandá maciço, caso raro! Não vendi, guardei como relíquia...
ResponderExcluirObrigado a todos os comentários deste artigo
ResponderExcluirObrigado pelas mensagens de todos
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