
Nome popular: Tatu-canastra.
Nome científico: Priodontes maximus.
Peso: Pesa entre 30 e 50 kg.
Tamanho: Pode atingir impressionantes 1 metro a 1,5 metro de comprimento, incluindo a cauda.
Família: Dasypodidae.
Habitat: Prefere florestas tropicais, campos e savanas, onde há solo macio para escavação e abundância de invertebrados.
Local onde é encontrado: Encontrada em áreas da Amazônia, Cerrado e Pantanal.
Motivo da busca: Animal ameaçado de extinção.
Tatu-canastra (Priodontes maximus): O gigante discreto das Américas
O tatu-canastra, conhecido cientificamente como Priodontes maximus, é o maior representante da família dos tatus e uma das criaturas mais impressionantes da fauna sul-americana. Discreto e de hábitos noturnos, esse animal é uma verdadeira raridade nos ecossistemas onde vive — e, infelizmente, está cada vez mais ameaçado.
O tatu-canastra pode atingir impressionantes 1 metro a 1,5 metro de comprimento, incluindo a cauda, e pesar entre 30 e 50 kg, embora alguns registros apontem indivíduos com mais de 60 kg. Possui uma carapaça robusta composta por placas ósseas e longas garras curvas, que usa para cavar tocas e encontrar alimento. Sua aparência impõe respeito e fascínio ao mesmo tempo.
Essa espécie é nativa da América do Sul, podendo ser encontrada em áreas da Amazônia, Cerrado e Pantanal, além de outros países como Colômbia, Venezuela, Guianas, Bolívia, Paraguai, Peru e Argentina. No Brasil, sua ocorrência é cada vez mais rara, com populações fragmentadas e concentradas em áreas de difícil acesso.
O tatu-canastra prefere florestas tropicais, campos e savanas, onde há solo macio para escavação e abundância de invertebrados. Ele é um excelente escavador, construindo grandes tocas subterrâneas que também podem beneficiar outras espécies.
Sua dieta é basicamente insetívora, com predileção por formigas e cupins, que captura com uma língua longa e pegajosa. No entanto, também pode consumir larvas, pequenos invertebrados e, ocasionalmente, restos vegetais. Um tatu-canastra pode consumir milhares de insetos em uma única noite.
O ciclo reprodutivo do tatu-canastra é pouco conhecido, dada sua raridade e hábitos reservados. A gestação dura cerca de 120 dias, resultando geralmente em um único filhote por parto. O filhote nasce com a carapaça ainda mole, que se endurece com o crescimento. A baixa taxa reprodutiva é um fator que agrava sua vulnerabilidade.
O tatu-canastra está listado como "Vulnerável" na Lista Vermelha da IUCN e como "Em Perigo" na Lista Nacional de Espécies Ameaçadas do ICMBio/MMA. As principais ameaças à sua sobrevivência incluem:
Desmatamento e fragmentação de habitat, principalmente para agricultura e pecuária. Caça ilegal, seja por superstição ou consumo. Baixa densidade populacional e dificuldade de reprodução em cativeiro. Atropelamentos e expansão urbana.
O tatu-canastra é considerado engenheiro ecológico, pois suas tocas servem de abrigo para diversas outras espécies.
É um animal extremamente difícil de ser avistado na natureza.
Seus hábitos noturnos e comportamento solitário tornam o estudo da espécie um grande desafio para biólogos.
O tatu-canastra é um símbolo da grandiosidade e da fragilidade da biodiversidade sul-americana. Sua proteção exige ações concretas, como o combate ao desmatamento, a fiscalização contra a caça e o incentivo à pesquisa científica. Conhecer e valorizar esse gigante da natureza é o primeiro passo para garantir sua sobrevivência.
Ramon Ventura.
o que e qual o porque do desmatamento e as plantaçoes e criaçoes do gado tem a ver com o reduzimento populacional desse animal.
ResponderExcluirPois bem. Devido ao desmatamento das florestas, para criações de gados. Isso reduz o ambiente onde o resmo necessita para sua sobrevivência. Com as devastações das florestas, isso diminuí a quantidade de alimentos, tais como; insetos, aranhas, pequenas cobras, vermes e larvas. E lembrando eles fazem suas tocas em ninhos de Formigas e cupins, que geralmente é em troncos de arvores ou próximas a ela. Então, sem arvore, sem alimento, sem habitat.
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