Nome popular: Aroeira.
Nome científico: Myracrodruon urundeuva.
Tamanho: até 20 metros de altura, com tronco reto e casca espessa.
Família: Anacardiaceae.
Habitat: Solos bem drenados e regiões de clima quente e seco, sendo comum em áreas de floresta estacional decidual e savanas.
Onde ocorre: Ela é encontrada em estados como Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Ceará e Tocantins.
Motivo da busca: Ameaçada de extinção!
Aroeira (Myracrodruon urundeuva): Uma joia nativa em risco
A Aroeira, cientificamente conhecida como Myracrodruon urundeuva, é uma árvore nativa do Brasil, amplamente valorizada por suas propriedades medicinais, seu uso na marcenaria e sua importância ecológica. Pertencente à família Anacardiaceae, essa espécie destaca-se tanto pelo seu porte imponente quanto pela sua relevância para os biomas brasileiros.
A Aroeira é uma árvore de médio a grande porte, podendo atingir até 20 metros de altura, com tronco reto e casca espessa. Suas folhas compostas e pequenas flores amarelas despontam entre os meses de agosto e novembro, atraindo polinizadores importantes como abelhas e pequenos insetos. Os frutos, do tipo drupa, amadurecem entre setembro e dezembro e são dispersos principalmente pelo vento.
Essa espécie ocorre naturalmente em diversos biomas, com destaque para a Caatinga, o Cerrado e o Pantanal. Ela é encontrada em estados como Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Ceará e Tocantins, entre outros. Adapta-se bem a solos bem drenados e regiões de clima quente e seco, sendo comum em áreas de floresta estacional decidual e savanas.
A Aroeira desempenha um papel fundamental na recuperação de áreas degradadas, graças à sua resistência à seca e ao solo pobre. Sua madeira é extremamente densa, durável e resistente a pragas, sendo largamente utilizada na construção civil e na fabricação de móveis de alta qualidade. Além disso, possui uso medicinal popular, principalmente a casca e o extrato, utilizados no tratamento de inflamações, infecções e problemas respiratórios.
Apesar de sua ampla distribuição natural, a Aroeira encontra-se em risco de extinção, principalmente devido à exploração madeireira ilegal, desmatamento para atividades agropecuárias e coleta predatória para fins medicinais. O corte indiscriminado dessa espécie, somado à regeneração lenta e à baixa taxa de germinação de suas sementes, coloca em risco sua permanência nos ecossistemas.
A espécie já está incluída em listas estaduais e federais de espécies ameaçadas, sendo protegida por legislações ambientais que restringem sua exploração sem autorização prévia. A conservação da Aroeira é essencial para a manutenção do equilíbrio ecológico das regiões onde ocorre e para a preservação de conhecimentos tradicionais ligados ao uso sustentável da planta.
A Aroeira é um verdadeiro patrimônio natural do Brasil. Sua conservação não é apenas uma questão ambiental, mas também cultural e econômica. Incentivar o plantio, o manejo sustentável e a fiscalização de sua exploração são medidas fundamentais para garantir que essa árvore continue fazendo parte da nossa paisagem e das futuras gerações.
Ramon Ventura.
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