sábado, 15 de março de 2014

TRINCA RÉIS REAL

Nome Popular: Trinca-réis-real.
Nome Cientifico: Thalasseus Maximus.
Tamanho: aproximadamente 50 centímetros do bico a cauda.
Peso: de 380 a 500 gramas.
Local onde é encontrado: no litoral brasileiro, do Amapá ao Rio Grande do Sul, com exceção de Alagoas, onde não há registro confirmados.
Habitat: Ilhas, praias e lagunas 
Motivo da busca: animal ameaçado de extinção.

Ele gosta de viver na praia, como as demais aves marinhas. Voa sobre as águas, pousa na areia e sai caminhando com um porte majestoso - parece vir daí o termo real que acompanha seu nome.

O trica-réis-real, ele é bem colorido, no adulto, as penas da parte anterior da cabeça até a nuca são negras. 

Quando estão fora do período reprodutivo, a plumagem da parte anterior da cabeça se torna branca. No mais o pescoço é sempre branco. Já as parte das costas, incluindo as asas, tem o tom cinza-claro. O bico é vermelho-alaranjado, as pernas e os pés negros. A cauda é branca e na forma de Y. Os jovens têm as penas das costas manchadas e apresentam bico, pernas e pés amarelos. O Trica-réis-real se alimenta principalmente de pequenos peixes e também de camarões, caranguejos, lulas e até de insetos. Voa baixo e captura suas presas próximas à superfície da agua. Eles vivem em ambientes costeiros, incluindo ilhas, baías, praias e estatuários. Eles gostam de formar colônias de dezenas ou até centenas de indivíduos, com outras espécies de Trinca-réis, o que aumenta a proteção dos filhotes. 

O ninho é construindo em costões rochosos onde as fêmeas colocam apenas um ovo raramente dois. Os Trinca-réis-real, habita também os Estados Unidos e o México, quando lá está na temporada de frio migram para a América do Sul aterrissam na Argentina, Uruguai e nas costas Brasileira, quando chega o inverno eles fazem o caminho de volta. Esta espécie está ameaçada de extinção devido a coleta de seus ovos, para consumo dos seres humanos, pelas destruição dos locais de reprodução, e pela presença de turistas e pescadores, que os assusta e faz abandonar seus ninhos. 



Ramon Ventura 
Rafael Fernandes e Maria Alice S. Alves 
Departamento de Ecologia 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
Revista CHC.

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